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Dúvidas Frequentes

Aqui você encontrará respostas para a maioria das dúvidas.

Qual a diferença entre o aquecimento de água por energia solar e o sistema fotovoltaico?

O aquecimento de água por energia solar e a produção de energia elétrica são, ambos, formas de aproveitar a energia solar e trazer economia e mais sustentabilidade. A diferença entre os dois é que, enquanto as placas termossolares (aquecimento de água) promovem a elevação da temperatura da água que passa por dentro delas, através de um processo, estritamente físico, de transmissão de calor, os módulos fotovoltaicos, através de um processo físico-químico, transformam a radiação  solar em corrente elétrica. Em termos de custo benefício, o mais interessante é que os dois possam trabalhar de forma conjunta, já que o aquecimento de água é significativamente mais barato e corresponde por até 20% do consumo na conta de energia. Os outros 80% poderiam ser supridos apenas pelo sistema fotovoltaico.

Eu quero utilizar o sistema fotovoltaico para atender apenas os aparelhos de ar condicionado da minha loja.

Isso pode ser feito, a partir do momento que exista um circuito isolado para os aparelhos de ar condicionado, com um medidor atendendo apenas esse circuito. Caso contrário a energia elétrica produzida pelo sistema será direcionada para o equipamento mais próximo a demandá-la. O que pode ser feito é um sistema que produza a mesma quantidade de energia que é consumida pelos aparelhos de ar condicionado. Por exemplo, se os aparelhos, no total, consumirem 300 kWh por mês, o sistema produzirá a mesma quantidade, que será ‘abatida’ por qualquer equipamento que esteja ligado e demandando essa energia.

O que é o leasing e o aluguel dos sistemas? Como funcionam? Já posso contratar esses modelos?

O leasing ou o aluguel de sistemas fotovoltaicos são diferentes modelos de negócio, que dinamizam e facilitam a forma de obtenção do sistema. Como, hoje, já é possível, a partir da energia solar, entregar energia elétrica a um preço muito inferior ao da Concessionária, algumas empresas têm apostado na taxa de retorno que essa economia pode lhes trazer. Dessa forma, elas instalam o sistema e cobram do cliente um valor de aluguel, que seria, para ele uma mensalidade mais barata do que a própria conta de energia elétrica. E sem desembolsar absolutamente nada.

Gostei muito! Quero comprar! Mas, à vista ainda está difícil. Existem linhas de financiamento para os sistemas?

Existem linhas de financiamento tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, com algumas diferenças. Para pessoa física, existe uma linha específica no Banco Santander, com taxas de, aproximadamente 20% ao ano e possibilidade de financiamento em até 36 vezes. Para pessoa jurídica, a linha mais recomendada é a FNE Sol do Banco do Nordeste, com taxas de, aproximadamente 5% ao ano, carência e até 120 meses para amortização do empréstimo. A partir do dia 04 de abril de 2018, espera-se uma nova linha de financiamento para pessoa física, que promete juros de 6,24% a.a. e 12 anos para amortização! Fiquem atentos! Nós podemos dar toda a assessoria necessária

Será que agora é a melhor hora para investir? Eu ouvi dizer que os preços do sistema vão diminuir cada vez mais.

Assim como qualquer tecnologia de ponta, novos equipamentos vão estar sempre surgindo, com maiores eficiências e maiores preços, enquanto os equipamentos atuais vão tendo seus preços diminuídos, até que se tornem obsoletos. A verdade é que, mesmo nos preços atuais, o sistema fotovoltaico já é visto, no mundo todo, como um grande investimento. É seguro, tem baixo risco, proporciona uma excelente taxa de retorno (principalmente se considerados aumentos na tarifa, para os próximos anos), valoriza o imóvel tanto direta, quanto indiretamente, sem contar nos diversos ganhos ambientais. Mas, você pode sempre esperar chegar o próximo Iphone.

Quanto tempo demora para instalar os sistemas?

Tanto o sistema de aquecimento de água, como o sistema fotovoltaico podem ser instalados em apenas dois dias. O processo todo, porém, até o sistema fotovoltaico estar, de fato, injetando energia na rede, é um pouco mais longo. Isso acontece, porque temos algumas exigências junto às empresas concessionárias, que fiscalizam todo o processo, para garantir que tudo esteja ocorrendo com os padrões de qualidade necessários. Idealmente, em 2 meses o sistema pode ser entregue. Normalmente, em 3 meses.

Uma empresa me ofereceu um sistema fotovoltaico com 25 anos de garantia de fábrica. Por que o de vocês só tem 10 anos?

Na verdade, nenhum sistema fotovoltaico tem garantia de fábrica de 25 anos. O que tem se disseminado como garantia de 25 anos é, na verdade, a vida útil esperada dos módulos fotovoltaicos. Os módulos funcionam a partir de uma reação química e, como em toda reação química, existe uma perda de eficiência com o tempo. Para o sistema fotovoltaico, essa perda está em torno de 0,8% ao ano. Ao final de 25 anos espera-se que seu sistema esteja trabalhando com 80% de sua capacidade inicial, o que já justificaria uma substituição ou uma reestruturação do sistema. As garantias dos componentes do sistema são, normalmente, padronizadas em 10 anos para os módulos, 5 anos para os inversores e 12 anos para as estruturas de alumínio.

É possível acompanhar minha produção de energia?

Sim! É possível e é essencial que você possa acompanhar. Além do trabalho que fazemos de monitoramento junto à empresa concessionária e através de softwares específicos, deixaremos instalado em seu aparelho celular um aplicativo capaz não só de medir, em tempo real, toda a energia produzida pelo seu sistema, como também de trazer informações sobre economia e quantidade de gás carbônico que você está evitando na atmosfera.

O que é o condomínio solar?

O condomínio solar é uma nova modalidade de distribuição da energia elétrica, produzida pelo sistema  fotovoltaico. A Resolução Normativa 687 regulamenta esse tipo de distribuição, assim como algumas outras. Nesse novo conceito, uma usina fotovoltaica de grande porte pode ser construída em área remota e loteada em tamanhos diversos, para que a energia produzida seja então distribuída entre diferentes estabelecimentos. Dessa forma, é possível não somente baratear os custos com o investimento da usina, como também viabilizar o aproveitamento da energia solar para clientes que não teriam espaço suficiente para alocar os módulos em seus próprios estabelecimentos. Como segue, da Resolução 687:

VI – empreendimento com múltiplas unidades consumidoras: caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento;

Minha conta de luz está em meu CPF. Posso gerar energia para a casa do meu irmão que mora em outra cidade?

Sim, contanto que as contas estejam vinculadas ao mesmo CPF ou CNPJ, a energia pode ser distribuída para qualquer cidade dentro da mesma área de concessão da empresa concessionária.

Participo em diferentes empresas, com diferentes CNPJ’s. Posso implantar um sistema para produzir energia elétrica para todos os estabelecimentos?

A distribuição da energia elétrica gerada pelo sistema fotovoltaico só pode ser feita para estabelecimentos que possuam contas de energia elétrica com a mesma titularidade. Para que todas as empresas compartilhem a energia elétrica a titularidade da conta deve ser mudada. Isso é possível junto à empresa concessionária. Uma outra opção seria a criação de um consórcio entre as diferentes empresas, como segue, da Resolução 687:

VII – Geração compartilhada: caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada;

 

De acordo com a nova Resolução, quais são as diferentes formas de distribuição da energia elétrica produzida?

1) Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras: caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento;

2) Geração compartilhada: caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada;

3)  Autoconsumo remoto: caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada.”

O excedente gerado em um mês pode ser usado como crédito no mês seguinte?

Pode, sim. O excedente acumulado pode ser utilizado em até 5 anos. Após esse prazo, esse excedente será zerado.

 

Com a tarifação de energia por faixa horária, como funciona a troca de energia entre o condomínio e a concessionária ? Segue a mesma tarifação ?

Sim. Seguirá a mesma tarifação. A taxa de conversão da energia excedida vai depender do horário que ela está excedendo. Como a geração de energia fotovoltaica ocorre, em sua maior parte, nos horários fora ponta, a taxa (R$/kWh) a ser utilizada será a de fora ponta.

 

Posso vender energia para a concessionária?

Não. Apesar de ainda existir essa possibilidade em alguns países do mundo, percebeu-se que era algo insustentável, para a maioria dos que foram pioneiros nessa modalidade. É uma excelente forma de incentivar a disseminação da tecnologia, mas é algo que os estudos mais recentes desaconselharam, principalmente para regiões tão ensolaradas quanto o Brasil. Aqui, mesmo sem tantos incentivos, é onde temos uma das maiores radiações do mundo, uma das maiores tarifas e, consequentemente, um dos maiores retornos sobre o investimento no sistema.

Se faltar luz, meu sistema desliga?

Sim. O sistema fotovoltaico conectado à rede trabalha em sincronia com a mesma. A produção de energia elétrica, o consumo e a injeção do excedente ocorrem de forma simultânea. Sendo assim, qualquer falha ou problema que venha a ocorrer na rede elétrica terá como consequência o desligamento do sistema fotovoltaico, que será reativado no mesmo instante em que a situação for normalizada. Esse desligamento é, também, uma medida de segurança exigida pelas concessionárias, para que seus técnicos não corram risco durante a manutenção da rede. O transformador, responsável por transformar a corrente de alta tensão, em baixa, para a utilização nas residências, é o mesmo que transformaria a corrente de baixa tensão em alta, caso o sistema estivesse injetando corrente na rede elétrica. A probabilidade de acontecer um acidente seria enorme.

Eu gostaria de utilizar um banco de baterias para atender apenas a iluminação de minha casa. Posso?

Sim. Você pode isolar um circuito de sua residência, ou estabelecimento comercial, e ligá-lo a um outro sistema fotovoltaico, que possua baterias e um inversor específico para esse tipo de conversão. Seria um investimento bastante alto e pode trazer alguns transtornos de obras, mas é possível ser feito.

É possível me desconectar totalmente da rede?

Sim, é possível. Mas, caso você já tenha acesso à rede, não é recomendado. Para se desconectar totalmente, precisaríamos trabalhar com um sistema fotovoltaico off grid. Isso significa que além dos componentes do sistema (que seriam mais caros, com exceção dos módulos), seria também necessário um banco de baterias. A depender da quantidade de cargas a serem alimentadas, um banco desses pode ser muito robusto, ao ponto de custar até mesmo o valor de todo o sistema fotovoltaico. Isso, sem mencionar a necessidade de manutenções frequentes e a curta vida útil, inerente às baterias atuais.

Eu vou zerar também o custo com as bandeiras e com as taxas de contribuição com a iluminação pública?

Tanto as bandeiras, quanto a contribuição com iluminação pública são calculadas a partir de um percentual sobre o consumo de energia total do estabelecimento. Sendo assim, ambos diminuíram proporcionalmente ao que o sistema for capaz de abater do seu consumo.

Minha empresa é atendida em alta tensão (Grupo A). Posso reduzir a demanda contratada depois da instalação do sistema fotovoltaico?

Para estabelecimentos do Grupo A, existe um limitador na potência do sistema fotovoltaico, que é justamente a demanda contratada. O sistema de geração consegue garantir, com certa precisão, um volume de energia a ser entregue durante o ano, que vai depender, basicamente, da potência instalada e dos níveis de irradiação. Esse volume será compensado, em sua totalidade, no consumo do estabelecimento (energia, em kWh).

Em relação à demanda contratada (kW) não é possível termos certeza de que o sistema será capaz de suprir os diversos e imprecisos horários de pico de energia que o estabelecimento pode ter. Sejam esses ao meio-dia, por exemplo, quando se observam os maiores níveis de irradiação, existe, ainda assim, a possibilidade de chuva ou de céu coberto, e a energia gerada não seria suficiente para compensar o consumo integral da demanda, naquele horário. O mais aconselhado é que seja feito um estudo específico que permita analisar a relação energia gerada / demanda do condomínio.

Soube que mesmo produzindo toda a nossa energia elétrica, ainda assim pagamos um valor para a Coelba ? Como é esta tarifação ?

Mesmo se o consumidor não utilizar energia elétrica por um determinado período, quando viajar de férias, por exemplo, a distribuidora cobrará esse valor mínimo na fatura. Isso ocorre porque a empresa concessionária tem que manter seu sistema elétrico e sua estrutura de atendimento em perfeito funcionamento para que o consumidor possa utilizar a energia no momento em que desejar. Ou seja, mesmo que o interruptor não seja acionado, toda a rede elétrica deve ser mantida em estado de prontidão para atendimento à unidade consumidora. Chama-se custo de disponibilidade, presente nas tarifas aplicáveis ao faturamento de unidades consumidoras atendidas em baixa tensão de fornecimento. Para estabelecimentos alimentados em alta tensão, o valor a ser pago será apenas o da demanda contratada, não incidindo esse custo.

Sim, existem mapas que são atualizados, regularmente, indicando a localização de Estações de Carregamento Públicas e Privadas, que você pode estar utilizando para carregar o seu veículo. Um dos mais conhecidos é o Plug Share, e no site, plugshare.com, você pode encontrar não somente informações sobre as Estações de Carregamento, em todo o mundo, como também pode ver aquelas que estão sendo utilizadas em tempo real.

Sim. Há dados de outros países que indicam um aumento no consumo médio de energia elétrica, de uma residência, de até 3.500 kWh/ano. Com base numa distância percorrida de 15.000 km por ano, um carro elétrico médio consumiria em torno de 3.000 kWh. Mas, pode dormir tranquilo: com uma estação de carregamento pessoal, à sua disposição, você pode recarregar o veículo, durante à noite, quando a energia elétrica pode ser mais barata (a depender de sua contratação junto á Concessionária) ou até mesmo, utilizando como fonte de energia os painéis solares (fotovoltaicos), que podem suprir toda a sua necessidade energética, a partir do Sol.

No caso do carregamento em corrente AC, o tempo vai ser afetado pela potência do carregador, assim como pela potência do inversor instalado no próprio veículo.

O carregador de corrente contínua (DC) permite recarregar mais rapidamente um veículo elétrico, do que o carregador de corrente alternada (AC). Atualmente, existem carregadores DC com potência de 50 kW, que carregam as baterias do veículo de 0 a 80%, em até 30 minutos. Existem outros, menores, de 20 kW, que permitem o carregamento de 0 a 80% em menos de 1 hora. Claro que isso depende, também, do tipo de veículo a ser carregado.  Graças a essas novas tecnologias, já é possível carregar o seu carro elétrico enquanto toma um café ou faz uma refeição.

Em casa, no seu próprio condomínio, numa garagem privativa, ou estacionamento público ou compartilhado.
No trabalho, no prédio do escritório, em estacionamentos reservados ou semi públicos.
Em vias públicas, na estrada, ou qualquer estabelecimento que possa imaginar, como shopping centers, restaurantes, hotéis, hospitais, etc. O acesso a esses carregadores vai depender somente do provedor daquele carregador e se você terá um cartão que seja “interoperacional”. Se essa for a realidade, terá disponibilidade para carregar seu carro elétrico nos mais variados locais. Em alguns, até mesmo de forma gratuita.

As Estações Públicas permitem que carregue o carro enquanto estiver fora de casa, no trabalho, num restaurante ou dirigindo na estrada. Apesar disso, talvez não seja possível sempre carregar o seu carro completamente, o que seria uma garantia, somente com o carregador instalado onde você mora. Sair de casa com o veículo 100% carregado é uma segurança maior que terá, caso tenha que fazer mais viagens do que o esperado, por exemplo.
Carregadores residenciais também têm a vantagem de estarem sempre à sua disposição, enquanto os públicos podem estar sendo utilizados, ou podem até mesmo estar com algum defeito, no momento em que você precise. O carregador residencial também é construído para o seu veículo. Não há riscos de não conformidades quanto à infraestrutura elétrica ou de não adequação aos conectores, o que pode prolongar a vida útil das baterias.

Sim e não. Assim como as tomadas convencionais, estações de carregamento podem ter diferentes saídas e conectores. Felizmente, para maior comodidade dos usuários, os fabricantes de carro (e a maioria dos países) reduziram, recentemente, a variedade de conectores, para apenas 2 de diferentes modelos. Do lado do carro, a entrada do Tipo 1 é muito comum nos fabricantes japoneses e norte-americanos, enquanto a do Tipo 2 é mais comum nos fabricantes europeus. Nota: todos os modelos Tesla, nos Estados Unidos, tem um tipo específico de entrada, enquanto na Europa, todos são do Tipo 2. Do lado da estação de carregamento, todas podem ser equipadas com ambos os Tipos, 1 ou 2. Uma estação de carregamento com cabo fixo é uma exceção; nesse caso, você precisa se assegurar de que o cabeamento é adequado à entrada do seu veículo. Para os carregadores do tipo DC, as tecnologias são também diferentes: chamam-se CHAdeMO ou CCS - Combo T2.

Podemos citar inúmeros parâmetros que facilitam a sistematização dos carros elétricos (EV). Uma das principais é a possibilidade ou não de carregamento externo. Carros híbridos – uma combinação de motores à combustão e eletricidade – não permitem o carregamento das baterias utilizando os carregadores.  Carros híbridos Plug-in (PHEV) que também combinam as duas tecnologias (à combustão e elétrica), possuem as baterias e podem ser recarregados a partir dos carregadores. A maioria destes só podem ser recarregados utilizando corrente alternada (AC) - usualmente existente em nossas residências -, que não permitem o carregamento rápido. Carros elétricos somente à bateria (BEV/BOEV) são aqueles 100% elétricos. Todos podem ser carregados a partir de carregadores elétricos que utilizam corrente alternada (AC) ou contínua (DC), essa última permitindo um carregamento muito mais rápido.

A infraestrutura elétrica necessária vai depender da potência do carregador. No caso de carregadores AC, essa potência está entre 3,7 kW e 22 kW.

Muito pouca. Por ser uma tecnologia avançada, os veículos elétricos são incrivelmente simples de manter. O mesmo é verdadeiro para as estações de carregamento. Se instaladas da forma apropriada e construídas modularmente, cada peça das estações pode ser facilmente substituída. Estações que possuam conectividade também permitem o diagnóstico e o reparo remotamente, reduzindo o tempo de manutenção dos equipamentos, no raro evento de um mal funcionamento.

As Estações de Carregamento EV Link têm garantia de 18 meses, de acordo com o descrito na Seção 12 dos Termos e Condições da Schneider Electric, que podem ser acessadas aqui. Essa garantia não cobre os itens e acessórios da Estação de Carregamento, sejam esses o J1772 cabo (EVCABLER) ou o dock para cabos (EVCABLEDOCK).

O tempo de carregamento pode variar, de acordo com o nível de carregamento e capacidade das baterias, a capacidade de carga da estação de carregamento (ou do carregador utilizado), assim como do fornecimento de energia do estabelecimento em questão. Em linhas gerais, os carros híbridos Plug-in (PHEV) precisam de 1 a 4 horas, para estarem completamente carregados, enquanto os carros elétricos somente à bateria (BEV/BOEV) necessitam de 4 a 8 horas, para uma carga de 0 a 100%. Em média, os carros ficam estacionados durante 14 horas por dia, numa residência e, no trabalho, em torno de 8 horas. Com uma estação à disposição, esse tempo é mais do que suficiente para manter o carro carregado em sua máxima capacidade.
Tomada Residencial: Muito cuidado ao tentar carregar o seu veículo elétrico em uma tomada convencional. Carregar o seu carro em casa necessita infraestrutura adequada de carregamento, que impeça panes elétricas ou superaquecimento. Além disso, é também importante garantir que a saída de energia esteja próxima ao carro. Jamais utilize extensões! Mesmo com as devidas precauções, ainda assim, é altamente desaconselhável carregar o veículo a partir de tomadas convencionais, já que a grande maioria das residências, condomínios ou prédios residenciais, não possuem infraestrutura adequada para a descarga de energia necessária. O tempo de carregamento, para um carro com autonomia de 160 km, nesses casos, vai variar com o país onde você esteja e pode durar até mais de 12 horas.
Estações de Carregamento: Essa é a forma mais recomendável, para carregamento dos veículos elétricos, já que é a mais segura e eficiente quanto à utilização das baterias, do carro e da fonte de energia elétrica (estabelecimento no qual o seu carro está estacionado, seja este sua própria residência ou local público). Com uma estação à sua disposição, você tem sempre garantido um carregamento pleno, em capacidade máxima, com segurança para você e para os equipamentos utilizados, garantindo, inclusive, maior vida útil da bateria. A estação pode carregar até 8 vezes mais rápido do que uma saída convencional de energia elétrica, o que significa 100% de carregamento entre 1 e 4 horas.
Estações de Carregamento Rápidas: Esse tipo de estação vai estar mais disponível em locais específicos, como fora das cidades ou ao longo de estradas. Apesar de muito rápidas, com tempo de carregamento entre 20 e 30 minutos, uma estação comum desse tipo só carrega até 80% da carga total do veículo, numa única sessão. Devido ao alto custo dos equipamentos e do hardware utilizado em Estações de Carregamento Rápido, essas estações estão disponíveis apenas para demandas muito específicas.